por Jayme Silva

Grupo Escolar Cônego João Pio

Com quase um século, o Grupo Escolar Cônego João Pio é parte integrante do patrimônio histórico e cultural de São Domingos do Prata. Além d...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Rodovia do Parque Estadual do Rio Doce

As recentes notícias na imprensa do asfaltamento da rodovia MG – 760, que corta a região do Parque Estadual do Rio Doce e efetiva mais um canal viável de acesso entre o Vale o Aço e a Zona da Mata, podem ser considerados um dos fatos mais relevantes divulgados oficialmente, pelo governo de Minas, no ano de 2012. Esta obra tão desejada e primordial, cria um novo estímulo para o desenvolvimento de vários distritos e municípios que se beneficiarão diretamente, com este novo perfil logístico que certamente será criado. 

Trevo  São José do Goiabal
A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em dois anos e meio, com início a partir de março do próximo ano. A obra inclui o alargamento, recuperação e revitalização da ponte sobre o ribeirão Mombaça e da ponte sobre o ribeirão Santa Rita, além de construção da passagem e desvio para acesso na BR-262, trevo de São José do Goiabal. As obras estão orçadas em R$ 86,3 milhões, sendo aproximadamente 57 quilômetros de extensão. 

Para a comunidade de Ilhéus do Prata, os 97 km que distancia de Ipatinga, considerada cidade âncora da economia do Vale do Aço, será encurtada consideravelmente, em relação ao tempo. Hoje utilizando este trajeto na estada de terra, em péssimas condições, se gasta em torno de 1hora e 15 minutos.  

Estamos otimistas e ansiosos para a conclusão desta obra, que nos deixará livres também das infinitas promessas dos políticos que em todas as eleições vem capturar votos iludindo o povo ano a ano. Apesar da divulgação oficial, inclusive com a obra já licitada, é preciso ver para crer. Vamos aguardar!

Feliz 2013!
Serginho Rocha

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Igreja antiga de Ilhéus

Abaixo a fotografia da antiga Igreja de Ilhéus do Prata, que foi demolida no final dos anos 60, para a construção da atual Igreja. A foto nos faz lembrar o nosso povo humilde, que com muita fé e sacrifício construíram suas famílias com exemplo de dignidade que o tempo jamais apagará.
RUA DE CIMA -ILHÉUS DO PRATA - ANOS 30
Sobre o tempo, a poesia do Quintana nos faz pensar.
Feliz Natal!
Serginho Rocha.

O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava no relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe fazer algo de que goste devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

sábado, 17 de novembro de 2012

Simplicidade

Ilhéus do Prata é simplesmente simples! 
 Igual a foto, que nem a música!


Saudações!
Serginho Rocha

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fazenda do Tavares

Na matéria, “A Saga da Fazenda do Tavares”, publicada no blog “Casos e Causos” João Lana Rocha descreve os desafios enfrentadas pelo seu Pai e também meu avô paterno, para desbravar uma região com características selvagens, localizada a aproximadamente a 4 km da Vila de Ilhéus do Prata. 
É uma boa oportunidade para registrar e ilustrar em nosso blog alguns tópicos interessante, que compõe a história do município de São Domingos do Prata.

Parabéns João Lana, pela riqueza das informações. A íntegra da matéria encontra-se no link: http://ailtonp.blogspot.com.br/2012/07/ilheus-um-pedaco-da-historia-de-sao.html

Saudações!
Serginho Rocha

Sede da Fazenda do Tavares
“A Fazenda do Tavares, Distrito de Ilhéus, Município de São Domingos do Prata, foi adquirida pelo Sr. João Pereira da Rocha (Sô Gico) em 1946, do padre Brás Morrone. Todo mundo chamava Sô Gico de "doido", pois enfrentar aquela região onde tantos morriam era loucura total. Antigamente a fazenda era chamada de "Degredo", para onde mandavam os piores criminosos para expiarem suas penas com a inevitável morte. E morte horrível, cruel, com sofrimentos indescritíveis."
“...Região hostil, muita febre e outras doenças, feras e para complementar, índios ferozes. Próxima ao Rio Doce, ribeirões e lagos com muitos peixes e caça, os índios botocudos que habitavam o litoral do Espírito Santo em quase toda extensão do Rio Doce, estavam sempre presentes...”


"A fazenda tinha um enorme área alagada com matas virgens cobrindo todo o lago e margens. Febre amarela, malária (que chamavam de maleita), e outras endemias eram comuns e mataram muita gente."

"...O Sr. Gico não teve medo e resolveu encarar o desafio. Começou a rasgar (drenar) o Ribeirão Santa Rita, Macuco e Brejal, numa extensão de aproximadamente 13 km por até 500m de largura ou mais. Eu me lembro ainda menino, dos homens trabalhando, derrubando, rasgando, limpando os leitos dos rios para drenagem do curso normal das águas. Cobriam as pernas e outras partes do corpo com saco de aniagem devido ao ataque de sanguessugas.No Brejal se formou um belo campo de arroz com produção até hoje invejável. No Ribeirão Santa Rita e Macuco, começou com arroz e depois com milho e feijão por serem mais secos..."

João Pereira da Rocha - "Sr. Gico"
"...O escoamento das águas paradas, fétidas, cheias de mosquitos e outras pragas deu lugar a um campo de cereais e pastagem com tratos culturais quase diários. Acabaram as endemias e áreas doentias. O Sr. Gico pegou várias malárias e ficou famoso como curador da febre, pois na época, ninguém tomava remédio direito e ele fazia questão de acompanhar o tratamento que era feito a base de quinino e camoquim. Logo depois, com o aparecimento da penicilina, foi muito útil, pois sabia aplicar injeções (coisa rara na época) que era ministrada de hora em hora e ele tinha que ficar junto ao paciente ate a melhora do quadro..."

Curral onde  trabalharam os Vaquerios Tito e Antonio de Anjo
"Também na bovinocultura sempre se preocupou com a melhoria das raças adquirindo touros puros mais adequados. Assim introduziu o Gir no gado pé-duro existente na região e mais tarde o Nelore e o Guzerá (Zebus) fazendo ótimos bois carreiros; pesados, resistentes e bom para o corte."



"Construiu uma olaria, substituindo a sede e casa de colonos por novas residências feitas de telhas e tijolos produzidos ali mesmo. Um engenho moderno para fazer açúcar mascavo, rapadura e cachaça. Um moinho de milho com uma pedra grande para atender aos moradores e uma criação de suínos com expressiva produção. Construiu uma enorme manga para criação extensiva de porcos. Uma maternidade funcional e um local amplo para terminação de cevados. Sempre inovando, adquiria reprodutores do Ministério da Agricultura – Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo, trazendo a raça Piau (banha) para cruzar com raças comuns e menos produtivas. Mais tarde trouxe o Duroc (raça de carne) cruzando os dois, fazendo um suíno misto de carne e banha, atendendo a exigência do mercado."

Sr. Gico na Varanda da Fazenda
Sr. Gico, sua esposa Dona Ignês e netos
Registro no terreiro da Fazenda  - Álbum de família 

domingo, 16 de setembro de 2012

Minério de São Domingos

Um tema interessante e sugestivo para abordarmos é sobre a exploração e o potencial minerário do município de São Domingos do Prata. É interessante do ponto de vista histórico e sugestivo em razão do atual momento que se encontra o setor de mineração no Brasil, com muitos investimentos, grande valorização dos ativos minerais e a intenção do governo em elevar o valor sobre a retirada de substâncias de jazidas para fins comerciais, conhecido como Royalties mineral.
Foto 2 - Jazida do Lucas - anos 50
Embora a mineração não represente nos dias atuais a atividade âncora na economia do município, teve no passado um papel importante por ter promovido a geração de empregos e serviços que movimentaram, principalmente, as comunidades de Ilhéus do Prata, Santa Rita e Cônego João Pio, devido à extração do minério de manganês nas minas do Lucas e do Portão. Esse mineral foi um dos primeiros produzidos regularmente no Brasil e data do século XIX, quando o manganês do Estado de Minas Gerais era exportado para os Estados Unidos a fim de ser utilizado na siderurgia.
Fróes Abreu, geógrafo e cientista brasileiro, relatou em suas pesquisas que em 1916 já havia sido identificada a existência de notável jazida de manganês no distrito de Saúde (MG). Informações publicadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM mencionam registro de lavra no ano de 1944 pela empresa Continental de Minérios LTDA na Jazida do Lucas, localizada aproximadamente a 5 km da Vila de Ilhéus do Prata. Posteriormente, cita relatório referente à Mina do Portão, que se situa na divisa do distrito de Cônego João Pio e o município de Dom Silvério, cujo titular é a Tratex Mineração LTDA.
Foto1 - 1922  - Jazida do Lucas
A atividade mineral em nossa região absorveu grande demanda de mão-de-obra para extrair, beneficiar e transportar em caminhões o minério de manganês produzido. Apesar dos efeitos positivos sobre a economia, deixaram lembranças amargas para muitas famílias que assistiram o sofrimento de parentes e amigos, vítimas de acidentes de trabalho. Problemas ambientais também deixaram suas marcas, como por exemplo, o episódio do rompimento de uma das barragens da Jazida do Lucas que, ao vazar bruscamente, transformou o Ribeirão Santa Rita numa avalanche, destruindo pontes, plantações e inundando com lama a parte baixa da Vila de Ilhéus do Prata. Este grave acidente, ocorrido na década de 70, é sempre lembrado pelos moradores antigos da comunidade e também aqueles que, como eu, testemunharam o fato.
Enquanto a produção foi facilitada pela abundância do minério de boa qualidade na superfície, estas jazidas foram beneficiadas pelo baixo custo operacional e provavelmente geraram boa rentabilidade. Com o passar do tempo, outras reservas começaram a ser exploradas em várias partes do país em condições mais favoráveis, aumentando assim, a oferta e a competitividade do setor. Estes fatos, aliados à logística e ao maior rigor das leis trabalhistas e ambientais, contribuíram para o enfraquecimento das atividades nas pequenas minas, como as existentes em nosso município.
Ainda existe aqui o minério com valor de mercado, hoje alojado em locais mais profundos e que, certamente, serão extraídos quando os benefícios compensarem os investimentos. Não podemos esquecer que o minério de São Domingos não se restringe apenas às reservas já conhecidas, mas a uma infinidade de minerais que aqui repousam, aguardando o momento para gerarem riquezas e desenvolverem nosso município, respeitando a sociedade e o meio em que vivemos.

Nota: Atualmente, a Mina do Lucas se encontra em regime precário de funcionamento, retirando em doses homeopáticas apenas as partículas de minérios segregadas no passado. A Mina do Portão tem uma produção limitada e há rumores de que a empresa que detém os direitos de exploração se prepara para aumentar a produtividade com aquisição de novos equipamentos.

Foto: 1, 3 e 4 - Gentilmente cedido por João Perdição
Foto:2, 5, 6 e 7 - Gentilmente cedido pela família de José Onofre

Saudações,
Serginho Rocha
Foto 3 - Sesmaria do Lucas - Registro de 1922
Foto 4 - Presença do minério na superfície - inicio da exploração
Foto 5 - Minas do Lucas - caminhões da empresa continental
Foto  6 e 7 - Minas do Lucas -  Comunidade em torno da Jazida
Abaixo registro de 2009 / Jazida do Lucas
Degradação e passivo ambiental
Lagoa utilizada na lavagem do minério
Vista da Jazida do Lucas 
Partículas de minério segregada no passado


sábado, 1 de setembro de 2012

Jayme Silva, parte da história de Vargem Linda

Jayme Silva
Vargem Linda me faz lembrar dos meus antepassados. Lá moravam os meus bisavós Jayme Silva e Maria de Araújo. Convivi apenas com minha bisavó Maria, que sempre nos visitava em Ilhéus e por lá passava longos períodos. Destes encontros restam-me lembranças do seu jeito carinhoso e amável. Já o meu bisavô partiu antes da minha chegada na família. No entanto, cresci ouvindo suas histórias e mais tarde conheci um pouco dos seus pensamentos através de suas escritas. Falar sobre Jayme Silva não é, naturalmente, uma tarefa fácil pra mim, mas ao abrir o baú do passado, encontro em suas anotações motivo e inspiração para expressar, neste espaço, um breve relato da sua vida.
Jayme Silva nasceu em 1880 no arraial de Santo Antônio de Vargem Alegre, hoje distrito de Vargem Linda, pertencente ao município de São Domingos do Prata/MG. Era descendente do Capitão Felício José da Silva, que lutou como voluntário na guerra do Paraguai. Contam os mais antigos da família que ele estudou no colégio interno Santo Antônio, que funcionou em Vargem Linda no final do século XIX. Sua formação escolar, certamente, contribuiu para desenvolver seus dotes literários. Interpretava o Latim, dominava o Francês e, curiosamente, possuía um acervo bibliográfico considerável para a época. Fascinado pela literatura, escrevia peças para teatro, poesias, discursos e artigos, sendo, inclusive, colaborador do jornal “O Prateano” que circulou no início do século passado na região. 
Papel timbrado de receituário
Casou-se em agosto de 1907 com Maria de Araújo Silva, professora e uma mulher que, literalmente, guiou Jayme em boa parte de sua vida. Tiveram quartoze filhos, sendo que cinco deles morreram antes de completarem dois anos de Idade. Era um autodidata e enquanto pôde exerceu a profissão de dentista, atendendo a freguesia de Vargem Alegre e localidades próximas. Ele mesmo confeccionava as próteses e peças em ouro utilizadas na época como estruturas das coroas dos dentes. Ensinou sua profissão a membros da família e pessoas da comunidade que foram acolhidos em sua casa.
No campo político, atuou como um líder comunitário e formador de opinião. Representou por dois mandatos o distrito de Vargem Linda na Câmara Municipal, em 1905 e 1912. Participou efetivamente de vários momentos da história do município, como por exemplo, da inauguração da luz elétrica em 1916 e do Grupo Escolar Cônego João Pio em 1921. Neste mesmo ano, recebeu o título Paramilitar de Tenente Secretário, através de carta patente 683, emitida pela Infantaria da Guarda Nacional da comarca de São Domingos do Prata. Em 1934, por intervenção do Estado, foi indicado para membro do Conselho Consultivo Municipal. Em 1935 integrou a comitiva de políticos da região que recepcionou Getúlio Vargas em João Monlevade, por ocasião do lançamento da pedra fundamental da Usina Siderúrgica Belgo Mineira. 
Por aproximadamente dezessete anos de sua vida, ficou deficiente visual, devido a uma doença ocular que causou degeneração progressiva da retina, levando-o à cegueira total. Ele tentou, em vão, interromper a evolução desta distrofia no Hospital Central da Marinha no Rio de Janeiro, ficando em tratamento por mais 60 dias. Morreu aos 75 anos em sua casa na Vila de Vargem Linda, ao lado de sua esposa. Muitos de seus registros, cartas e documentos se perderam ao tempo após sua morte. Entretanto, pequena parte foi resgatada e compilada em formato de livro por intermédio de sua neta Ledice de Araújo, atendendo à sugestão de Dalila Araújo Silva, minha avó.
Saudações!
Serginho Rocha

                                                          Vargem Linda - início do século XX
 Rua Jayme Silva - ao fundo Igreja velha
1935 - Jayme Silva, em destaque -Solenidade com o Presidente Vargas
Maria de Araújo Silva e uma de suas netas
Carta Patente emitida pela Exercito Brasileiro 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Homenagem a Jayme Silva

Para lembrar o aniversário de 57 anos da morte de Jayme Silva, meu bisavô, segue trechos da mensagem escrita por Arthur Braz Filho ao seu conterrâneo de Vargem Linda, por ocasião da sua morte. Jayme Silva, assim como Arthur Braz Filho, foi personalidade influente e atuante na Comunidade de Vargem Linda. Segue..

“Morreu Jayme. Houvera por bem fazer uma elocução a respeito do conterrâneo para retificar a saudade que tenho. Calou-se uma das belas vozes que encantavam a Vargem. Imenso pesar dominou e domina até hoje Vargem, quando todos os certificaram a morte de Jayme ocorrida dia em 29 de agosto de 1955.“

“Na Vargem se germinou a figura queridíssima que os amigos habituaram a admirar. Via-se em Jayme um artista autêntico, um grande ente que encheu de profundo encanto as nossas escolas, levando também a muitos lares venturosos as belezas de suas interpretações magistrais. Artista nato, o inesquecível conterrâneo soube imprimir colorida a sua imagem que tocando a sensibilidade de quantos o ouviram imergir puro, límpido e ainda informado, os conhecimentos literários. A essa atitude efetivamente genial, aliava-se uma inteligência de escola que lhe aprimorou as qualidades de cronista e contaminando de vaidades e pretensões. Além desses méritos que tornou inconfundível, tínhamos em Jayme um espírito admirador, cheio de amor pitoresco e cativante.”

“... ele procurava modalizar contra o mal que o atormentou durante muitos e longos anos e o prostrou afinal definitivamente para a tristeza de seus amigos incomparáveis. Pobre, mas riquíssimo de amigos. Alma boníssima, companheira de todas as horas. Jayme marcou a época e atravessou gerações, transformando todas elas em admiradoras incondicionais de sua arte e seu grande coração.”

Nota: Este registro encontra-se no livro “Discursos, Memórias e Genealogia – Jayme Silva”

Saudações!
Serginho Rocha

Lembranças de Jayme Siva em Vargem Linda
Rua Jayme Silva - Vargem Linda - MG
Estadio Municipal de Vargem Linda 


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Encontro de Cavaleiros

Sete companheiros fizeram uma aventura diferente para os tempos de hoje. Realizaram o percurso da cidade de Timóteo/MG até a pequena Vila de Ilhéus do Prata/MG, em montarias de animais de Cela. 

De acordo com o planejado, a viagem iniciou-se no dia 17/08 pela manhã, saindo do Clube do Cavalo em Timóteo com destino a Marlieria e em seguida para Dionísio, onde o grupo pernoitou no Rancho Tremedal, encerrando assim, a primeira etapa do trajeto.

No sábado bem cedo, a caravana partiu rumo ao Bar do Zé de Tita, localizado na a Vila de Santa Izabel, município de São Domingos do Prata/MG, para se encontrar com os Cavaleiros de Ilhéus do Prata. Após o descanso dos animais e a tradicional hidratação dos peões, o comboio seguiu viagem, passando pela Vila de Macuco e de lá até o Bar de Zé Clarindo em Ilhéus do Prata, local definido como o ponto de chegada.

Saboreando o delicioso tira gosto e a merecida cerveja geladíssima, os aventureiros comemoraram o êxito da viagem, que teve como destaque a exuberância e beleza da mata atlântica, próximo ao parque do Rio Doce. Para completar uma programação perfeita, a noite de sábado em Ilhéus do Prata foi acompanhado por moda de viola, cachaça da boa e muita prosa dos eternos peões de boiadeiros.

Participaram da aventura: Gilmar montado em seu Burro pelo de Rato conhecido por “Apaixonado”; Tizá e seu cavalo pampa, de nome “Nobre do Tupumunjú”; Almir e sua Mula cardã e nome Catita; Lucas Vieira e a Mula dourada pampa, conhecida como Figura; Sílvio, montado no Burro Forró; Grimaldo e sua Mula “Poderosa”; Lucas D2 montado na Mula Ruana, conhecida como Passarela.

Saudações, 
Serginho Rocha


Chegada a Santa Izabel
Encontro dos Cavaleiros de Timóteo e Ilhéus do Prata
Chegada na Venda do Zé Clarindo - Ilhéus do Prata 
Chegada a Vila de Ilhéus do Prata
Esq p/ dir.: Tilau, Luiz Avelino, Mateus e Geraldo Avelino
Encontro no Rancho do Miguel
Confraternização dos Peões de Boiadeiros
 Montarias dos animais - Rancho do Miguel

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Confraternizações em Ilhéus

Quadrilha

Ao som da dupla, Higino (sanfona) e João Paulo (violão), realizou-se no dia 28 de julho uma animada quadrilha entre os moradores da comunidade. Durante a semana aconteceram os ensaios, sob a coordenação da ex-professora Geralda que organizou os pares e pôs o pessoal prá dançar, sem medo de ser feliz.
Foi um momento de muita descontração e reencontros entre amigos e familiares. Organizaram o evento: Beatriz, Lulu, Nôca, Inês, Mateus e outros colaboradores do local.


Destaque: Sanfona do Higino e Violão João Paulo


Dias dos Pais

No dia 11 de agosto, foi realizada a confraternização em homenagem aos Pais. O evento contou com a colaboração do nosso conterrâneo Elias que trouxe de João Monlevade o som para celebrar esta data especial.




Saudações,
Serginho Rocha

segunda-feira, 30 de julho de 2012

4º Encontro da Família Cota

Aconteceu entre os dias 27 a 28 deste mês o 4º Encontro da Família Cota, com a participação de aproximadamente 135 pessoas. Os encontros anteriores foram realizados em Dom Silvério (1º), Ilhéus da Prata (2º) e São Domingos da Prata (3º e 4º). Os jovens mandaram ver muita música e brincadeiras animadas. Destaque para Kalil, que foi o Cota mais contagiante do evento.  Abaixo um pouco da História e fotos do evento.

Família Cota ou Cotta

“Esta família procede da freguesia de Santa Bárbara, situada na Ilha dos Açores, Portugal. O tronco português da família se chamava Pedro Cota de Malha, da Ilha Terceira. Seu filho, o guarda-mor João Pedro Cota Vieira veio para a província de Minas Gerais em meados do ano 1700, onde, depois de ter abandonado a função que exercia na Intendência do Ouro, em Villa Rica, dedicou-se ao comércio e à lavoura.”
Saudações,
Serginho Rocha