por Jayme Silva

Grupo Escolar Cônego João Pio

Com quase um século, o Grupo Escolar Cônego João Pio é parte integrante do patrimônio histórico e cultural de São Domingos do Prata. Além d...

domingo, 13 de setembro de 2015

Lembranças de Ilhéus

Antigamente em Ilhéus era comum cavalos e charretes nas ruas. Os transportes de cargas eram feitas também, por carro de boi ou tropas de burros e mulas. Tinha Jardineira, Ford 350 e Jeep com tração nas 4 rodas.

As pessoas paravam na rua para conversar e tinham os costumes de visitar os amigos, sem avisa-los. As famílias se reuniam a noite para rezar e compartilhar suas orações.
Escola Estadual Major Oliveira
A Escola Estadual Major Oliveira fornecia uma merenda escolar apetitosa. Nas festas juninas as fogueiras eram imensas e as quadrilhas acompanhadas por sanfoneiros. Eram mais de 400 alunos.

As casas eram abastecidas com água da mina. As lavadeiras lavavam as roupas no bicão e secavam nas cercas de arames farpados, que substituíam os varais.
Rua de Cima - Igreja Antiga e a Jardineira
O ribeirão Santa Rita tinha bons pesqueiros e rebojos, onde era possível nadar. A água do ribeirão era usada para tocar moinhos e açude que gerava luz elétrica para o povoado.

Todas as tardes tinha bola no campo. Nas tardes de domingo, tinha jogo oficial do Guarani, XV de novembro ou Mendesdão. O campo ficava lotado.

Guarani - Primeiro time de futebol de Ilheus
Na festa da Padroeira, tinha Missa, procissão e leilão no adro da Igreja. A noite tinha hora dançante na Chimarra ou Cine Califórnia.

As Fazendas e propriedades rurais produziam leite, cana de açúcar, milho, café, arroz, feijão, rapadura, cachaça, carnes, madeiras. Era comum fazer trocas de mercadorias ou barganhas.
  
Jeep com tração nas 4 rodas
Ilhéus era assim e muito mais!!!

Saudações!!!


Serginho Rocha 
P.S.: fotos publicadas e disponibilizadas no Facebook - grupo Ilhéus do Prata

2 comentários:

  1. O costume de visitar as pessoas sem avisar, era coisa comum na Fazenda Modelo, onde nasci e morei até dezenove anos, ninguém se preocupava com isto, hoje em dia isto é inadmissível.
    Acho que estes costumes, tradições e hábitos eram comuns a todos os lugarejos, coisa de gente simples, que compartilhava a mesma realidade.
    Abraço, Serginho.

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  2. Serginho, fiquei curioso em saber onde é ou era o açude que gerava luz elétrica para o povoado .vc me informa se é a represa da usina de anunpungá, ou tinha outra forma de geração de energia anterior a ela?

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