por Jayme Silva

Grupo Escolar Cônego João Pio

Com quase um século, o Grupo Escolar Cônego João Pio é parte integrante do patrimônio histórico e cultural de São Domingos do Prata. Além d...

domingo, 10 de abril de 2011

Mosquito borrachudo

Os moradores de Ilhéus do Prata estão preocupados com a proliferação do mosquito borrachudo. Segue abaixo mensagem que recebi do nosso conterrâneo, João Paulo Vieira. Ele trabalha na defesa civil em Belo Horizonte e tem conhecimento de assuntos que envolvem risco a saúde pública. Vale a pena conferir!

“...ao vê as fotos do Ribeirão Santa Rita, lembrei-me de uma questão de saúde pública que está há muito tempo pairando sobre Ilhéus, que são os chamados "Mosquitos Borrachudos", os quais conhecemos muito bem, principalmente nos finais de tarde, quando saem voraz atrás sangue. Estes mosquitos têm seu ciclo de vida baseado em rios e córregos com alguma correnteza. De alguma forma, estamos com sorte por ainda não ser o vetor de nenhuma doença, mas mesmo assim o incômodo e as marcas geradas nas pernas já são o suficiente para começarmos a pensar em alguma coisa, pois, ao que parece, ninguém mais está preocupado com isso (secretaria de saúde), tendo em vista a localização geográfica específica destes insetos que, infelizmente, é o nosso distrito. Imagino que se fosse a um lugar mais densamente povoado o poder público já teria tentado alguma coisa. Os moradores precisam mobilizar e levantar esta questão para que a prefeitura municipal tome algumas ações. Segue algumas informações interessantes que pesquisei. Até mesmo o rebanho bovino diminui a produção leiteira em decorrência das picadas. Se achar conveniente, talvez pudesse mencionar alguma coisa no blog pra ver, se associado a outras reivindicações, a questão ganhe destaque e sensibilize nossos políticos. "

“Só escrevi, pois sei que existe um controle para isso e só depende de vontade política.” Um abraço, João Paulo.


Segue matéria anexada a mensagem recebida.

Embrapa cria bioinseticida para combater borrachudos


O borrachudo, aquele mosquitinho famoso por sua picada dolorida, é o foco do inseticida biológico criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O produto foi desenvolvido a partir de uma bactéria específica para controlar insetos e que não prejudica a saúde das pessoas, dos animais e das plantas. O bioinseticida, apelidado Fim da Picada, é aplicado nos córregos dos rios onde as larvas dos mosquitos se desenvolvem. Segundo a bióloga e pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologias, Rose Monnerat, o produto tem eficácia, e, diferente dos produtos convencionais, tem a vantagem de não agredir o meio ambiente. “Normalmente são utilizados produtos químicos que acabam eliminando não só as larvas dos mosquitos, mas os peixes e as plantas, prejudicando a saúde das pessoas e dos animais que bebem a água contaminada”, afirma. O borrachudo é mais encontrado em áreas rurais do Brasil onde há córregos e rios. A picada do inseto, além de dolorida, prejudica a reprodução animal pois diminui a produção de leite das fêmeas. No Norte do Brasil o borrachudo transmite a oncocercose – doença que cega as pessoas. O produto foi lançado esta semana durante a 7ª Feira de Tecnologias Agropecuárias Ciência para a Vida, realizada pela Embrapa, em Brasília.

Reportagem de Lisiane Wandscheer, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27/04/2010

4 comentários:

  1. Domingos Marques Afonso, não tinha medo de mosquito

    O território do atual município de São domingos do Prata era constituído de densas florestas habitadas pelos índios botocudos.
    O primeiro desbravador foi Domingos Marques Afonso que obteve sesmaria de terra fértil e convidativa para a atividade agrícola.
    Em 1758, após a ocupação e início da exploração do terreno, o desbravador se viu perdido em plena floresta, onde permaneceu vários dias alimentando-se de frutas e raízes.
    Sem esperança de se salvar, aguardava o momento de ser morto pelos índios ou pelos animais ferozes.
    Gravou, então, um compromisso de fé em uma raiz de Sapoquema com a promessa de doar um patrimônio no lugar onde se achava plantada a sua roça de milho pela intercessão de São Domingos de Gusmão.
    Pelo seu esforço e pela sua fé conseguiu voltar são e salvo para a sua casa.
    Em 1.760, Domingos Marques Afonso e Antônio Alves Passos deram início à construção da capela dedicada a São Domingos Gusmão, onde hoje se ergue a Igreja Matriz de São Domingos do Prata, topônimo formado pelo nome do Santo Padroeiro complementado pela alusão ao Rio da Prata que banha a cidade, denominação esta já existente desde a formação do Arraial por pessoas que acorreram à região em busca de terras para cultivar.

    Em 1.870, a inscrição na raiz de Sapoquema, confirmada pelas narrações de pessoas que conviveram com Domingos Marques Afonso, foi encontrada por Severiano Costa Lima e continha o seguinte texto:"Aqui passei uma noite às claras, esperando o momento de ser atacado pelos Bugres e pelas onças ou ser picado por uma cobra venenosa”

    Domingos Marques Afonso
    23 de março de 1.758

    Jones

    Fonte: http://acharei.com.br/mg/sao_domingos_do_prat#ixzz1Ktsh2Cpk

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  2. Ok,Jones!
    Obrigado pela contribuição!
    Um abraço.
    Serginho

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  3. Em agosto, tem festa do Santo padroeiro, em Sao Domingos do Prata.

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  4. bom eu acho que os moradores dessa comunidade deviam se unir e ir ate a prefeitura para pedir uma ajuda e não ficar de braços cruzados

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